Las Vegas - Pode a tecnologia melhorar a vida sexual de um casal? Os criadores de um vibrador hightech para casais garantiram que sim durante a anúncio do novo produto na feira Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, que este ano dedicou mais conferências para divulgar a relação entre a tecnologia e os prazeres carnais.
Um vibrador desenhado para casais chamado "We-Vibe" (Nós vibramos, em português) é uma inovação que está circulando pela maior feira de produtos eletrônicos nos Estados Unidos e tem ampliado a noção que existe entre tecnologia e sexo. "É o único vibrador que pode ser usado durante as relações sexuais. Ele estimula o ponto G da mulher, o clitóris e o pênis simultaneamente", disse à AFP Tristan Weedmark, coordenadora da empresa canadense Standard Innovation que se baseou em uma pesquisa realizada pela Universidade de Guelph, em Ontário, no Canadá.
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Weedmark, que atua como coordenadora em sexologia da empresa, garante que milhões de pessoas já experimentaram o aparelho e permite que os dois, tanto o homem quanto a mulher, possam se beneficiar do estimulante. Cerca de dois milhões de pessoas já compraram o vibrador em websites nos Estados Unidos, na Europa e no Canadá, onde o produto também pode ser encontrado em farmácias. O aparelho foi concebido para ser utilizado por casais heterossexuais, contudo, não impede que parceiros homossexuais também façam uso do vibrador.
Weedmark destacou que o aparelho já foi testado pela comunidade gay com muito êxito. Ele vem ainda com um controle remoto que possibilita que cada um "tome o controle da relação", salientou Weedmark. Esta novidade do We-vibe abre o foco da tecnologia para o sexo na maior feira de tecnologia CES. O encontro promoveu três painéis sobre o tema que vão desde "O sexo nunca envelhece", "A ciência se encontra com a sexualidade" e "O sexo em tempos digitais".
O gerente de desenvolvimento do produto da empresa canadense, Grant Bechthold, enfatizou ser apropriado o momento para discutir sobre sexo numa feira de eletrônicos que introduz a novidade para os "baby boomers" que estão experimentando novas formas de relações sexuais. "Há muito de ciência nestes produtos. Usamos os mesmos princípios de design e engenharia que outras empresas", contou Bechthold. O diretor da companhia, Danny Osadca, admitiu que a meta global da canadense é fazer com que os consumidores tradicionais de eletrônicos passem também a olhar a tecnologia como aliada no futuro da saúde sexual.