<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2012/11/20/334652/20121120102939919618i.jpg" alt="Don Tapscott, autor do livro A hora da geração digital, comenta sobre como as empresas e a sociedade devem se adaptar aos novos tempos" /><br /><em>Don Tapscott é professor adjunto na Escola de Administração Rotman, na Universidade de Toronto, no Canadá. É autor de 14 livros. Entre eles, o A hora da geração digital e, o mais recente, Macrowikinomics: new solutions for a connected planet (ainda sem tradução para o Brasil). Tapscott também lidera uma investigação multimilionária sobre novos modelos de cooperação, governança e resolução de problemas globais. Em entrevista ao <strong>Correio</strong>, o autor falou sobre a geração conectada: uma juventude que tem entre 15 e 35 anos e, por crescer cercada pela tecnologia, desenvolveu um ;cérebro; diferente do das demais gerações. Contrariamente as críticas do senso comum, Tapscott acredita que essa geração não é desatenta, viciada na internet ou sem habilidades sociais, mas sim otimista, criativa e mente aberta, além de independente. Para ele, é o grupo de pessoas que representa a nova cultura do trabalho e a vanguarda da mudança para instituições que pararam no tempo.<br /></em><br /><strong>Como o senhor descreve a geração conectada?</strong><br />É a juventude de hoje. São pessoas que nasceram entre 1977 e 1997. Este ano, os mais velhos dessa geração completaram 35 anos e os mais jovens, 15. Adolescentes e jovens adultos que cresceram cercados por dispositivos digitais e pela mídia.<br /><br /><strong>Quais as diferenças deles para as demais gerações?</strong><br /> A geração conectada é diferente de qualquer outra na história. São os primeiros a crescer mergulhados em bits. Consequentemente, seus cérebros são diferentes. A maneira como os jovens passam o tempo pela adolescência ; dos 8 aos 18 anos ; é o principal fator de mudanças no cérebro, pois é nessa época que ele é construído. Minha geração passou 24 horas por semana assistindo televisão, o que dá ao meu grupo de idade um certo tipo de cérebro. Se você passar o equivalente desse tempo com tecnologias, sendo o usuário, o organizador, o colaborador e o ator, isso fornece outro tipo de cérebro. Quando se olha em como a sociedade mudará no século 21, muitos focam nos efeitos da tecnologia digital, sobretudo da internet. Mas é a confluência dessas tecnologias com a juventude de hoje que dará forma as instituições da sociedade das próximas décadas.<br /><br /><a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Pagina:%20capa%20tecnologia%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%22203%22,%22id_site%22:%2233%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D"><span style="font-weight: bold; color: #ff0000">Leia mais notícias em Tecnologia</span></a><br /><br /><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2012/11/20/334652/20121120103027725662e.jpg" alt="" />