No mundo dos jogos eletrônicos, só existe um tipo de pessoa mais aficionada do que o jogador: quem desenvolve os games. No Brasil, o chavão se torna ainda maior, pois o mercado de produção de jogos era ínfimo há poucos anos. Entretanto, o cenário mudou nos últimos anos: impulsionado tanto pelo aumento no consumo de games quanto por maior envolvimento de empresas, universidades e governo sobre o tema, os desenvolvedores brasileiros querem ser vistos. No último fim de semana, vários expuseram seu trabalho na principal vitrine para o setor: o Simpósio Brasileiro de Jogos e Entretenimento Digital (SBGames).
Principal evento de desenvolvimento da América Latina, o SBGames 2012 é acadêmico ; este ano, a organização ficou a cargo da Universidade de Brasília (UnB). Mas, pela primeira vez, o simpósio abriu as portas ao público para exibir parte da produção brasileira de games. Cerca de 200 jogos de mais de 30 desenvolvedores nacionais foram expostos no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, que recebeu cerca de 20 mil pessoas de sexta a domingo. Para o simpósio, com palestras sobre o tema, se inscreveram 1,3 mil pessoas.