Los Angeles - A Sony espera superar seus problemas financeiros com sua aposta no console Vita para o mercado de videogames, um dispositivo que permite jogar na palma da mão, assim como em seus novos títulos para o famoso PlayStation 3 (PS3).
"Isso é o Super Bowl para aqueles que vivem e morrem na indústria dos videogames", disse Jack Tretton, presidente de entretenimento da Sony Computer America, às vésperas da grande feira "E3" de videogames em Los Angeles.
O titã do entretenimento japonês centrou-se muito em seu Vita, mostrando como seus jogos se adaptaram para permitir aos jogadores alternar entre os dispositivos de mão e os consoles PS3 sem perder a continuidade.
A Sony também alardeou seus próximos lançamentos de videogames que foram sucesso de vendas, como "The Last of Us", do estúdio Naughty Dog, após a franquia "Uncharted", uma nova edição que também teve lugar destacado no evento.
Os diversos lançamentos de novos dispositivos e jogos mascara os problemas financeiros da companhia. Em abril, a Sony anunciou que cortaria 10.000 empregos e que gastaria quase 1 bilhão de dólares em uma revisão "urgente" de sua estratégia.
Tretton centrou-se no Vita, que pode ser utilizado como uma segunda tela para os jogos do PS3, afirmando que "dá a cada jogador seu próprio controle e perspectiva durante o jogo".
A Sony lançará uma versão especial em um pacote, o "Assassin;s Creed: Liberation" que reunirá o primeiro dispositivo Vita branco com o videogame e estará disponível em outubro.
Além disso, a franquia de sucesso "Call of Duty" de ação militar também terá sua versão para o Vita, segundo Tretton.
E a nova versão do "All-Stars Battle Royale" permitirá aos jogadores do Vita lutar com oponentes de consoles PS3 através dos personagens de Kratos do popular jogo da Sony.