Sabe aquela ideia brilhante que pode mudar os rumos da tecnologia e da internet em todo o mundo, mas ninguém leva a sério? Arrecadar dinheiro para colocá-la em prática, então, parece impossível. Pois foi assim, com essa falta de perspectiva, que grandes empresas deram vida a empreendimentos de sucesso. O microblog Twitter, o site de compras coletivas Groupon e a Zynga, desenvolvedora do jogo Mafia Wars, são alguns exemplos de companhias que tiveram de suar a camisa para mostrar que os investimentos de empresários valiam a pena. Todas elas começaram como startups, organizações com propostas inovadoras, principalmente na área tecnológica, com custos de manutenção muito baixos e potencial para crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores.
Esse fenômeno criou mais de 3 milhões de empregos no ano passado nos Estados Unidos e começa a amadurecer no Brasil. Por aqui, os investimentos chegaram a US$ 750 milhões em 2011, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). ;Quase 80% das startups estão na fase na qual a ideia está estruturada e precisa apenas de capital para sair do papel. A vantagem: o dinheiro necessário para isso é muito irrisório. Em relação a uma pequena empresa, o investimento torna-se de 50% a 60% menor!”, explica Cristina Sá, analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).