Casas capazes de identificar quem são as pessoas que nela vivem e que impedem a entrada de estranhos. Empresas que usam a identificação de íris no lugar do ultrapassado cartão de ponto. O que pode parecer mera ficção científica, pelo menos no que depender de cientistas da A*STAR Institution for Infocomm Research, é uma realidade cada vez mais próxima.
A equipe de Cingapura, especializada em soluções de inteligência artificial, criou agora um programa de reconhecimento facial para determinação da idade de indivíduos, baseado no processamento de imagens. O projeto tem uma extensa lista de possíveis usos, que vai da criação de jogos eletrônicos ou propagandas direcionadas a uma faixa etária específica até a restrição efetiva da venda de produtos inadequados para crianças e adolescentes, como álcool ou tabaco.
O software tem um nome complicado: apelidado de IB2DLDA (abreviação de Incremental bilateral two-dimension linear discriminant analysis), funciona a partir de algoritmos que classificam imagens de rostos e as colocam em grupos distintos, de idades pré-determinadas, dependendo das características faciais de cada amostra (veja infografia). Há um banco de dados incluso no programa, com imagens catalogadas e organizadas pelos cientistas. Esses retratos servem como base para que o sistema junte novas imagens aos grupos já existentes e, assim, determine a idade de cada pessoa fotografada.
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