Orkut, Twitter, Facebook, Gmail, YouTube, MSN; São inúmeras as ferramentas de comunicação e de entretenimento disponíveis online e que, a cada dia, ganham novos adeptos. Quem não consegue passar muito tempo sem checar as atualizações das páginas de amigos ou sem ver se recebeu novas mensagens corre logo atrás de um celular que o mantenha conectado a todo momento. E opções no mercado é o que não falta para os mais viciados nas redes sociais.
O primeiro fator a ser levado em conta para escolher um aparelho com esse objetivo é o quanto se está disposto a desembolsar. Isso porque há alguns modelos disponíveis que têm por meta serem mesmo mais baratos. A dificuldade que eles representam, porém, é na ausência de uma rede 3G, e até mesmo de Wi-Fi, para suprir, de fato, a vontade do dono de permanecer online. Nesse caso, se o celular comprado for mesmo um com preço mais em conta, é preciso ter em mente que a conectividade não será com a maior eficiência do mundo.
Ainda assim, há modelos que apresentam boa acessibilidade às ferramentas e teclados que favorecem a digitação, elementos que contribuem na hora de enviar recados e atualizar o perfil na rede favorita, e que também devem ser considerados na seleção do modelo. Porém, para o usuário mais exigente e que anseia por permanecer a todo momento por dentro do que acontece nas páginas sociais, o mais indicado é mesmo um smartphone, com todos os recursos de conexão necessários.
O Informática preparou a análise de alguns modelos que podem atender a um ou a outro tipo de público. Confira e escolha o que mais corresponde às suas necessidades.
Sair com ele em mãos é certeza de um comentário de alguém surpreso. ;Nossa, que celular diferente!”, diz um. Outro acrescenta: ;Que bonitinho; ou ;que engraçado, parece um quadrado;. De fato, o que mais atrai no Motocubo é o formato, mais largo e curto; e o design, que pode ser considerado, no mínimo, bem estiloso.
Entretanto, o Motocubo decepciona pela ausência de redes 3G e Wi-Fi, já que se destina a facilitar o acesso a redes sociais. Apesar de ter diversos ícones para os sites de relacionamento ; Orkut, Facebook, MySpace ;, para outras ferramentas online ; como Windows Live Messenger (MSN), Midomi, Last.fm e Webshare ;, e ainda para um aplicativo da Coca Cola, direto na área de trabalho, para usufruir de tudo isso, é preciso recorrer a conexões mais lentas.
O Motocubo não tem touchscreen em sua tela de 2,5; polegadas, e a câmera tem somente 2MP. Apesar de ter entrada universal para fones de ouvido, o acessório é requerido para ouvir o rádio.
O modelo da Motorola tem um funcionamento bem simples e eficiente, com interface agradável e responde bem aos comandos, com poucos cliques. Há, por exemplo, um botão de atalho às mensagens ; que, por sinal, aparecem agrupadas como em um programa de bate-papo, de maneira bem inteligente. Os botões do teclado QWERTY são pequenos, mas espaçados, o que diminui um pouco a dificuldade na digitação. Um enorme problema é a bateria, que insiste em não durar mais de um dia.
Uma coisa legal que a fabricante fez foi aproveitar a ideia de redes sociais para incrementar um pouquinho as vantagens do modelo. É só fazer o download de um aplicativo e seguir a Motorola no Twitter para receber um código que dá direito ao envio de mensagens SMS de graça.
Ficha técnica
Câmera: 2MP
Tela: 2,5; (320 x 240 pixels)
Conectividade: Bluetooth e USB
Peso: 110g
Dimensões: 61,5 x 82 x 16,6mm
Memória: 2GB (expansível até 32GB com cartão microSD)
AVALIAÇÃO
Usabilidade: *** Design: ****
Recursos: ***
Custo/benefício: ****
Preço: R$ 549 (branco) ou R$ 599 (preto)
O tamanho diferente e as cores dão as dicas de quem o Corby quer conquistar: os jovens. Com um preço acessível, o celular da Samsung direcionado a esse público faz bonito: a parte de trás da capa, sempre em tons chamativos, é destacável e pode ser trocada. A tela ocupa uma boa área do ceular, se consideramos seu formato mais quadradão e rechonchudo, e a capacidade touchscreen tem resposta ágil. Parece uma versão menor e mais bonitinha do Jét, outro aparelho da fabricante.
Além da aparência, o outro chamativo do aparelho é a integração com o YouTube, Google, Orkut, Facebook, MySpace e Twitter, entre outros sites, todos de prontidão na barra de widgets na lateral da área de trabalho. Mas essas funções do celular servem mais para mostrar o quão legal ele é aos amigos do que realmente atualizar as redes sociais de fato, porque o desempenho do celular nessas funções é bem inferior ao de um smartphone. Todos os sistemas apresentam algum tipo de lentidão ou não tem suas funcionalidades por completo ; no Facebook, por exemplo, não dá para jogar. A falta de Wi-Fi e 3G também é um ponto negativo, pois o usuário fica preso a apenas um tipo de conexão para todas essas redes.
No resto, o Corby tem um desempenho na média, mas com algumas ressalvas. A câmera de 2MP está no padrão de outros celulares touchscreen, mas peca por não ter flash. O player de música também é satisfatório e os fones de ouvido que acompanham o aparelho são ótimos, mas utilizam um formato proprietário, em vez das saídas tradicionais P2, as mesmas de um tocador de MP3. Para piorar, a entrada do fone é a mesma do carregador de bateria.
Ficha técnica
Câmera: 2MP
Tela: 2.8; (240 x 320)
Conectividade: Bluetooth e USB
Peso: 93,2g
Dimensões: 103 x 56,5 x 12mm
Memória: 50MB (interna), até 8GB (cartão de memória)
AVALIAÇÃO
Usabilidade: *** Design: ****
Recursos: ** Custo/benefício: ***
Preço: R$ 599
Samsung Scrapy 2
Samsung/Divulgação
Em vez de trazer um teclado na frente e outro ao se abrir o slide lateral ; como era em seu antecessor ;, o Scrapy 2 mostra na parte frontal somente um pequeno teclado numérico, que ajuda a agilizar alguns comandos, como bloqueio e modo silencioso, sem ser necessário deslizar o slide. Ao ser aberto, porém, as opções para o manuseio aumentam. A tela roda automaticamente e direciona o usuário para escrever uma nova mensagem. Há botões de acesso rápido e de símbolos ; tudo um pouco pequeno para quem tem mãos maiores. A rotação da tela só volta ao normal se o slide for fechado.
Apesar de chamar a atenção, sobretudo de um público mais jovem, por seu visual de certa forma inusitado ; com a forte cor azul e o slide lateral ;, o modelo da Samsung apresenta diversas limitações. Além de não ter 3G ou Wi-Fi para facilitar a navegação (o que já era de se esperar com seu baixo preço), ficando somente por conta do EDGE, o menu de acesso fácil da área de trabalho traz uma quantidade tão grande de ícones, que acaba por não facilitar mais do que quando se acessa o menu convencional.
Uma vantagem do Scrapy 2, porém, é a acessibilidade justamente às redes sociais, o que mostra que esse era o objetivo central do modelo. Há ícones, por exemplo, para Fring, MSN, Twitter, Orkut, Facebook, Friendster e MySpace, além de ferramentas do Google, como procura, e-mail, mapas e YouTube. No menu da internet, acesso para Gmail, Flickr, Picasa e Phtobucket também estão presentes. Seria interessante, contudo, que na galeria de fotos do aparelho houvesse uma opção de envio de fotos diretamente para a as páginas da internet.
Outra boa medida do modelo é o agrupamento de mensagens SMS enviadas por uma mesma pessoa em formato de conversas, enquanto na caixa de entrada é possível vê-las normalmente, não reunidas. O celular traz ainda conectividade bluetooth e MP3 player.
Ficha técnica
Câmera: 2MP
Tela: 2; (240 x 320 pixels)
Conectividade: Bluetooth e USB
Peso: 101 g
Dimensões: 91 x 54 x 17mm
Memória: 40MB (interna), com kit básico de 1GB (expansível para até 8GB com cartão microSD)
AVALIAÇÃO
Usabilidade: ***
Design: *** Recursos: **
Custo/benefício: ****
Preço: R$ 499
Quando fechado, o modelo mostra, ao mesmo tempo, tanto a tela quanto o teclado (flip ao contrário, daí o nome). Isso permitiu que os botões fossem maiores, ajudando na digitação. O teclado nas costas, porém, causa certa estranheza a quem o vê pela primeira vez. Afinal, o Backflip poderia ter suas teclas facilmente pressionadas quando solto dentro da bolsa ou no bolso da calça, não fosse o bloqueio do aparelho. O design, apesar de inovador, impossibilita, por exemplo, a utilização de uma capa comum de proteção no celular, já que ela precisaria ser retirada toda vez que o usuário quisesse abrir o telefone.
Apresentado na CES 2010, o smartphone traz o Android 1.5 e a interface MotoBlur, que reúne todas as redes sociais na tela. Aos twitteiros de plantão e portadores de mais de uma conta de e-mail, o modelo é ótimo, justamente para não ficar um minuto sequer desconectado. Ao acessar pela primeira vez o sistema, o usuário pode configurar seus perfis das redes, selecionando quais pretende exibir direto na área de trabalho. Além disso, é possível, de uma só vez, atualizar seu status pessoal em todas as redes.
Em uma tela de 3,1 polegadas e com sensibilidade ao toque bastante agradável, o modelo permite uma boa mobilidade ao dono, que pode adaptá-lo conforme o que deseja ver primeiro. Sem contar que tudo fica mais fácil com uma conectividade ágil, podendo-se optar pelo Wi-Fi ou pelo pacote 3G para ingressar nas páginas, e com uma memória de 8GB para o armazenamento dos arquivos, como fotos tiradas com a câmera de 5MP. Claro que tantas facilidades tornam o preço do Backflip bastante salgado. Além disso, é preciso ficar de olho no consumo da bateria: quando mantida a rede Wi-Fi ligada, o aparelho não aguentou ficar nem mesmo um dia completo longe da tomada.
Outra função interessante e descomunal é a backtrack: um painel sensível ao toque e localizado atrás da tela do smartphone permite que o usuário navegue pela internet passando o dedo como se utilizasse um mouse. Nada, porém, que represente uma grande vantagem no uso.
Ficha técnica
Câmera: 5MP
Tela: 3,1; (320 x 480 pixels)
Conectividade: Wi-Fi, 3G, GPS, Bluetooth, micro USB
Peso: 133g
Dimensões: 53 x 108 x 15,3mm
Memória: 512MB interna, com microSD de 8GB pré-instalado (expansível até 32GB)
AVALIAÇÃO
Usabilidade: ****
Design: ****
Recursos: ****
Custo/benefício: ****
Preço: R$ 1.499 (pré-pago, desbloqueado), R$ 499 (plano da Vivo de 200 minutos de voz e 500 MB de plano de dados).