"O adiamento da Eurocopa é a ideia a seguir. Amanhã (17), pediremos à Uefa um ato de responsabilidade e a todas as federações que contribuam para um processo voltado a proteger a saúde dos atletas, dos torcedores e de todos os cidadãos", declarou Gravina, entrevistado pela rádio Rai.
Sobre a possibilidade de adiar a Eurocopa para o fim do ano, no inverno europeu, o dirigente italiano declarou que "não havia hipótese nesse sentido".
"São ideias, reflexões, que pedem um pouco de atenção. Amanhã debateremos, esteremos todos lá e espero que a decisão mais responsável seja tomada. Embora seja claro que não existe hoje uma solução ideal", continuou.
A Uefa organiza para esta terça-feira uma reunião de crise para debater o futuro da Eurocopa, prevista para ser disputada entre 12 de junho e 12 de julho em 12 países diferentes do continente. E a hipótese de um adiamento do torneio, pela primeira vez em 60 anos e em quinze edições disputadas da competição até hoje, não é tabu.
A partida de abertura entre Itália e Turquia está prevista para Roma. O Estádio Olímpico da capital italiana também deve sediar outros dois jogos da fase de grupos e um duelo das quartas de final.
A Itália está atrás apenas da China no número de pessoas infectadas pelo coronavírus, com cerca de 25.000 casos detectados e mais de 1.800 falecidos, de acordo com os últimos números divulgados pelas autoridades.