A prisão de Ronaldinho Gaúcho pelo uso de passaporte falso tem provocado uma devassa em órgãos estratégicos do governo paraguaio. Em uma semana, foram indiciadas pelo Ministério Público 14 pessoas, incluindo servidores da Polícia, do Banco Nacional de Fomento, da Direção Nacional de Aeronáutica Civil e da Direção Geral de Imigração. Os investigadores, no entanto, ainda estão atrás da empresária Dalia López. Apontada como peça-chave da organização criminosa, ela está foragida. A investigação apura possível esquema de falsificação de documentos. O grupo envolveria funcionários públicos e pessoas do setor privado com o objetivo de obter negócios ilegais e benefícios patrimoniais.