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Operação Episkiros acusou 'maquiagem' em borderôs




O impasse financeiro relativo ao duelo de setembro entre Avaí e Flamengo acontece oito meses depois de a Operação Episkiros (jogo enganoso) da Polícia Civil do DF prender funcionários da operadora Roni7, do ex-jogador de Fluminense, Flamengo e Seleção, Ronielton Pereira dos Santos, o Roni, durante o jogo entre Botafogo e Palmeiras, no Mané Garrincha, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado.

A Polícia Civil investigou por dois anos ações de um grupo criminoso especializado em fraudar o erário na realização de jogos de futebol. Havia suspeitas de inclusão de dados falsos nos boletins financeiros das partidas. O grupo informava um valor de arrecadação menor para pagar menos impostos e um aluguel menor pelo Mané Garrincha. Na época, a prisão envolveu 150 agentes e foi feita em um dos camarotes do estádio.

Na época, foram cumpridos sete mandados de prisão temporária e 19 mandados de busca e apreensão. A investigação apontou indícios de crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, estelionato e sonegação fiscal. (MPL)