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Massaro: de vilão em 1994 a carrasco em 2020



Foram 120 minutos de 0 x 0 na final da Copa de 1994, mais 68 minutos na reedição da decisão, ontem, no duelo entre as seleções masters de Brasil e Itália, no Estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, na festa que marcou a retomada da Seleção de veteranos. Coube ao vilão Massaro, que teve o pênalti defendido por Taffarel na decisão do Mundial dos Estados Unidos, o papel de carrasco verde-amarelo no triunfo da Squadra Azzurra por 1 x 0. O duelo teve dois tempos de 35 minutos e a rede só balançou aos 34 da etapa final. Berti tentou finalizar de calcanhar, a bola desviou em Cafu e sobrou para Massaro fuzilar Gilmar Rinaldi. O terceiro goleiro na campanha do tetra substituiu Taffarel durante o clássico.

Depois da partida com presença de 18.726 pagantes, o presidente da CBF revelou a intenção de repetir eventos como o de ontem na capital cearense.  “Estamos resgatando o reconhecimento aos grandes jogadores da história do Brasil. Trazendo de volta a Seleção de masters em termos oficiais. Está resgatada para sempre. É a primeira degustação com um grande evento, investimento. É mais um jogo para valorizar os jogadores”, explicou Rogério Caboclo.

Relator da CPI da CBF no Senado, Romário foi uma das atrações do jogo, mas o mandatário da entidade nega qualquer tipo de toma lá dá cá. “Romário é o grande ídolo, o artilheiro, o cara de um momento histórico da Seleção. A presença dele é muito importante, mas relações pessoais não mudam por causa disso. Não existe nenhum tipo de troca. Eu sou o tipo de pessoa que não pede nada em troca. Ele sabe disso. Nunca pediria favor para nada, nem para ele nem para ninguém. É um prazer tê-lo em campo em uma relação com a torcida”, disse.