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Palmeiras e Corinthians se enfrentam no Pacaembu, hoje, às 19h, para se manterem ;vivos; no Campeonato Brasileiro. O time de Mano Menezes precisa da vitória para seguir na difícil perseguição ao Flamengo ; a diferença para o líder é de oito pontos. O alvinegro também não pode desperdiçar pontos, pois briga por uma vaga na Copa Libertadores. A equipe está em sexto lugar, no limite dos times que avançam ao torneio continental.
Esse caráter decisivo do clássico, no qual os dois rivais jogam as esperanças no torneio, deve inspirar a busca pelo ataque dos dois lados. O Corinthians mudou o comportamento depois da saída do técnico Fábio Carille. O interino Dyego Coelho conseguiu um time mais vibrante e agressivo na vitória diante do Fortaleza. O desafio é manter esse ímpeto hoje. Após dois gols, Boselli ganhou força no elenco e deverá ser mantido como titular. O esquema com o meio-campo povoado e maior liberdade para Pedrinho deverá ser mantido. Fagner tem chances reduzidas de entrar por causa da recuperação de uma lesão na coxa direita.
;Essa decisão vale muito para a gente. Essa vitória contra o Fortaleza foi muito importante para oferecer confiança. O Corinthians vai entrar para ganhar;, disse o volante Gabriel.
O Palmeiras se preparou para o clássico desde o início da semana. O técnico Mano Menezes poupou alguns titulares da partida contra o Vasco para dar prioridade ao dérbi. Weverton, Gustavo Scarpa e Diogo Barbosa devem voltar ao time. O clube procura vencer o rival pela primeira vez na temporada, após uma derrota pelo Paulista e um empate pelo Brasileiro.
A única dúvida é no ataque. Luiz Adriano ficou quatro semanas fora com problema na coxa direita, voltou ao time na quarta-feira, mas sentiu novamente o problema. Ainda assim, o jogador passou por tratamento intensivo nos últimos dias e deve jogar. Deyverson é a opção.
Na última vez em que os dois times se enfrentaram no Pacaembu, em abril de 2016, um confronto entre torcedores matou o autônomo José Sinval de Carvalho. Ele foi atingido por um disparo no bairro de São Miguel Paulista. O crime nunca foi solucionado. Os incidentes levaram a Secretaria de Segurança Pública a decretar a adoção de torcida única no Estado, medida em vigor até hoje.