O brasiliense Caio Bonfim tentava voltar ao pódio, mas ficou longe do objetivo. Ontem, na disputa dos 20km da marcha atlética, no Campeonato Mundial de Atletismo, em Doha, no Catar, o japonês Toshikazu Yamanishi dominou a prova e levou o ouro (1h26min34s), à frente do russo Vasiliy Mizinov (1h26min49s) e do sueco Perseus Karlstrom (1h27min). Caio, que foi medalhista de bronze em Londres-2017, terminou na 13; posição (1h31min32s).
Após os primeiros quilômetros, o brasiliense escorregou na pista e caiu para a 37; posição. Quando figurou no 18; lugar, acumulou punições e teve de fazer uma parada de dois minutos, o que acabou com as chances de subir ao pódio.
Os termômetros registraram 32;C no local da prova, com sensação térmica acima dos 40;C e umidade de 80%. As condições adversas provocaram inúmeras desistências ao longo do trajeto.
Mas na disputa do revezamento masculino 4x100m, o Brasil teve motivos para festejar. Com direito a igualar o recorde sul-americano ao cravar o tempo de 37s90, a equipe brasileira avançou à final no Mundial de Atletismo. Essa marca continental, repetida agora, havia sido estabelecida pela última vez nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000, na Austrália. A passagem para a próxima fase assegurou a presença do país nesta prova na Olimpíada de Tóquio-2020.
Com o bom desempenho, o time formado por Rodrigo Nascimento, Vitor Hugo dos Santos, Derick Silva e Paulo André se garantiu na disputa por medalhas com a segunda melhor marca da bateria eliminatória, ficando atrás apenas do quarteto da Grã-Bretanha, composto por Adam Gemili, Zharnel Hughes, Richard Kilty e Nethaneel Mitchell-Blake, que liderou ao cronometrar 37s56.