O piloto Bruno Senna foi protagonista de um fato inusitado no treino classificatório deste sábado: com 1min40s469, o brasileiro foi mais de décimo mais lento do que na terceira sessão de treinos livres, contrariando a tendência de evolução ao longo do final de semana. A culpa foi ficou com o acelerador.
"Houve algumas alterações no sistema de resposta do acelerador e isso dificultou a movimentação", justificou o 23º colocado no grid de largada. "De manhã, o carro estava bom, consistente e eu me senti confiante. Fizemos uma boa melhora e demos um passo à frente", comentou.
O sobrinho de Ayrton Senna minimizou o ocorrido, mas não conseguiu esconder que ficou chateado. "Está tudo bem, talvez eu só esteja um pouco frustrado porque poderia ter ido além do que consegui", analisou Bruno. Ele pretende usar o erro como motivação. "Com mais conhecimento adquirido, estou confiante em uma corrida forte amanhã", declarou.
O brasileiro não foi a única vítima dos erros da Hispania na China: seu companheiro de equipe, Karun Chandhok, perdeu cinco posições no grid porque a equipe abriu sua caixa de câmbio sem a presença de um comissário da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Na prática, porém, a punição não surtiu efeito, já que ele marcou o pior tempo do dia e ele iria largar em último de qualquer forma.
Chefe do time espanhol, Colin Kolles não comentou o assunto. Através de declarações distribuídas pela assessoria de imprensa da equipe, ele parece mais preocupado com a possibilidade de chuva na corrida. "Os outros times fizeram uma pré-temporada com muitas sessoes molhadas. Nós não sabemos o quão competitivos somos nestas condições", afirmou.