Companheiros de equipe na Yamaha, o italiano Valentino Rossi e o espanhol Jorge Lorenzo foram os dois primeiros colocados no Grande Prêmio do Catar, prova que abriu a temporada de MotoGP no último domingo. Ainda assim, o time admite a falta de potência de suas motos.
"Penamos nas retas", assumiu Davide Brivio, chefe da Yamaha, em entrevista ao jornal Gazzetta Dello Sport. "Esperamos encontrar rapidamente uma solução", completou. Por outro lado, o dirigente manifestou preocupação em relação às determinações do regulamento.
"Devido a nova regra que nos obriga a não usar mais de seis motores por temporada, a busca por uma solução imediata pode ser um problema. Temos que levar em conta as unidades disponíveis", ponderou o chefe da Yamaha em entrevista ao diário esportivo italiano.
O australiano Casey Stoner, da Ducati, perdeu a vitória no Grande Prêmio do Catar depois de cair no momento em que liderava a prova. Durante a corrida disputada no Circuito de Losail, ficou evidente a inferioridade da Yamaha diante de Ducatis e Hondas.
Logo depois de vencer a primeira prova da temporada, Valentino Rossi ficou sem combustível. Brivio confirmou que o imprevisto foi causado pela falta de aderência e explicou que a equipe conta com um dispositivo para impedir a pane seca durante uma corrida.
"Se a moto patina, você perde aderência e consome mais combustível. Temos um sistema que calcula o consumo de combustível durante a corrida e te deixa com uma quantidade suficiente para chegar até o final da prova. Se o gasto estiver excessivo, a potência é reduzida", encerrou.