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Nenê critica gestão de Grego e reitera presença no Mundial

Longe da seleção brasileira desde 2007, o pivô Nenê reiterou sua presença no Mundial da Turquia, marcado para o próximo mês de agosto. O jogador do Denver Nuggets criticou a gestão de Gerasime "Grego" Bozikis à frente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e afagou Carlos Nunes, novo presidente da entidade. "Sim, eu vou jogar", disse Nenê quando questionado pelo jornal Denver Post sobre o Mundial. "Eles não entendiam a vida de um jogador. Eles não entendiam como é duro jogar na NBA, todos os jogos, todas as temporadas, todos os playoffs. Eles não se importavam se você estava machucado, se você estava bem ou não, eles não queriam saber de você", afirmou o pivô sobre a gestão de Grego. Ele criticou o comportamento dos dirigentes e da imprensa após a lesão sofrida no Pré-Olímpicos de Las Vegas-2007, sua última participação com a seleção brasileira. "A mídia estava falando de mim. A Confederação, o presidente estavam falando de mim. Então, ninguém protegia ninguém. É diferente agora", disse. Assessor de Grego durante seus mais de dez anos na presidência da CBB, Carlos Nunes tentou estreitar os laços com os jogadores da NBA desde que assumiu o comando, em 2009. Leandrinho (Phoenix Suns), Anderson Varejão (Cleveland Cavaliers) e Nenê não atuam juntos na seleção desde o Pré Olímpico de Porto Rico-2003. "Muitas coisas mudaram na Confederação. Eu sei que (o Mundial) é um torneio importante. Eu sei que preciso representar o meu time. A temporada da NBA não terminou, mas vou tentar fazer o melhor pelo meu País. Acho que a hora é essa. Antes, muitas questões interferiam em jogar na seleção, mas agora eles são muito profissionais", declarou Nenê. Contratado para comandar a seleção masculina, o técnico Ruben Magnano, campeão olímpico com a Argentina em Atenas-2004, visitou o trio de brasileiros que atua na NBA recentemente e ouviu de todos respostas positivas sobre a seleção brasileira. Dos três, apenas Nenê não jogou a Copa América de Porto Rico-2009. "Ele (Magnano) sabe o que posso fazer pelo time. Ele me disse: 'se você puder ser você mesmo no time nacional, vai se sair bem'. Não existe pressão. Antes, tinha muita pressão. É a seleção. Você precisa aproveitar, você precisa se divertir quando representa o seu País. Isso não acontecia no passado", afirmou Nenê. O pivô brasileiro participou de todos os jogos do Denver Nuggets nesta temporada. Com média de 13,8 pontos e 7,7 rebotes por partida, ele vê a equipe no terceiro lugar da Conferência Oeste com 52 vitórias e 28 derrotas. Os Lakers lideram (56 vitórias e 24 derrotas), seguidos pelos Mavericks (53 vitórias e 27 derrotas).