Principal dirigente do Clube dos 13 desde 1996, Fábio Koff foi reeleito pela sexta vez para o cargo na tarde desta segunda-feira, em eleição bastante acirrada na sede da entidade, que terminou com vitória da situação por 12 votos a 8.
Apesar de se garantir à frente do poder por mais um triênio, Koff surpreendeu em seu discurso de 'posse' ao avisar ser contrário ao continuísmo: "Não sou a favor do continuísmo. Sou continuidade aqui por duas razões: pela limitação na hora de se lançar uma candidatura e por alguns não quererem ou talvez não terem força para enfrentar o poder que vem do lado de lá (da CBF)".
Entre as diretrizes de seu novo 'governo', está justamente a alteração dos estatutos para que novas candidaturas surjam no futuro. "Hoje só podem concorrer ex-presidentes e que não estejam com cargos no clube. Pretendemos que isso mude", avisou Koff, antes de revelar a segunda prioridade em seu novo mandato.
"Prometo organizar uma reunião com os clubes da Série B e os da Série B que estão na A para revisar o contrato dos clubes da Série B assinado com uma emissora de televisão e com a CBF, pois não é possível uma Série B com três equipes do Clube dos 13 (Portuguesa, Sport e Coritiba) recebendo somente R$ 50 mil por mês. Esse dinheiro não paga nem as despesas com o roupeiro", exagerou.
A principal preocupação mostrada pelo dirigente foi a de melhorar as condições financeiras dos clubes considerados menores sem prejudicar o acerto atual dos com maior status. "Nossa proposta é reforçar os pequenos, mas sem diminuir os grandes", concluiu.