Ao lado das companheiras de equipe e da comissão técnica a oposto do Unilever, Joycinha, viveu uma situação inusitada entre segunda e terça-feira: com a região do Maracanãzinho alagada e as principais vias do Rio de Janeiro bloqueadas devido às chuvas, a atleta passou a noite no ginásio. Refeita do susto, porém, a atleta só quer saber do Blausigel/São Caetano, adversário desta quinta.
"Agora, é pensar para a frente. A ideia é levar a decisão para a terceira partida. E, certamente, a torcida será nosso sétimo jogador em quadra", afirmou a jogadora. Precisando da vitória para se manter vivo na Superliga feminina de vôlei, o Unilever joga contra as paulistas às 21h30 (horário de Brasília), desta quinta-feira, no ginásio da Tijuca.
A ponteira Regiane, por sua vez, afirma que o importante é que o time apresente "um jogo mais solto, mais alegre, com menos erros do que na primeira partida".
Apenas algumas jogadoras não passaram a noite inteira no Maracanãzinho. Foi o caso de Carol Gattaz, que reolveu enfrentar de carro o caos e conseguiu chegar em casa por volta das 6h30 (horário de Brasília) da manhã.
"Acho que tivemos um pouco mais de %u2018sorte%u2019 que as meninas que ficaram no Maracanãzinho. Falei com a Érika e ela disse que ficaram com sede e fome e chegaram em casa ao meio-dia. Loucura total", escreveu a meio-de-rede, em seu Twitter.
De acorco com o assistente técnico Helio Griner, a situação só não foi mais complicada por conta de um amigo de Regiane. "Felizmente estávamos em um local seguro. Todas as jogadoras, apesar do cansaço de uma noite mal dormida, chegaram bem em casa, no final da manhã desta terça-feira. A gente tinha água e conseguimos nos alimentar graças a um amigo da Regiane, que tem moto e, por isso, levou pizza de madrugada e comprou café da manhã. A quadra tinha mais de um metro de água", contou.