A união parece mesmo ser uma das armas da África do Sul para desempenhar um bom papel na Copa do Mundo. Prova disso foi dada nesta quinta-feira por Clive Barker, técnico que dirigiu os Bafana Bafana no final da década de 90, em entrevista a um site local.
Questionado sobre o que pensa do planejamento traçado pela Federação para preparar a seleção visando um bom desempenho no Mundial, Barker foi só elogios à ideia de Carlos Alberto Parreira, que está há um mês trabalhando com o grupo em solo brasileiro.
"Levar a seleção para trabalhar no Brasil foi uma boa ideia. A confiança deles parece estar aumentando, apesar da maioria dos amistosos estar sendo disputada contra times", comentou Barker, lembrando as vitórias sobre Fluminense e Ponte Preta e os empates ante Cruzeiro e Volta Redonda.
A única preocupação do ex-treinador é com o fato de o grupo que está treinando ainda não ter as principais estrelas, como Pienaar, do Everton, que não foram liberadas pelos times europeus. "Tenho medo que o time não tenha tempo suficiente para entrosar todos os atletas".
Independentemente do temor pelo desentrosamento, o ex-treinador garantiu estar confiante em ver os anfitriões desempenhando um bom papel no Grupo A, ante México, Uruguai e França. "É difícil julgar o time sem acompanhar de perto todos os jogos, mas tenho esperança de ver essa preparação dando frutos para que tenhamos um bom começo na Copa do Mundo", concluiu.