Apesar da penúltima colocação no grid de largada para o GP da Austrália, Bruno Senna está satisfeito. É que o jovem piloto brasileiro considera que o carro da Hispania tem evoluído bastante e já nas próximas corridas terá condições de brigar contra as outras equipes novatas da Fórmula 1.
Neste sábado (27/3), por exemplo, ele ficou a menos de quatro décimos da Virgin de Lucas di Grassi, o antepenúltimo - no Bahrein, a diferença entre ambos havia sido de quase três segundos. "Como desempenho, até que foi bom. Se compararmos com a abertura do campeonato no Bahrein há duas semanas, até mesmo para o mais rápido da sessão já tiramos mais um pouco da desvantagem", comemorou o piloto.
Os problemas do time, entretanto, continuam: pela manhã, por exemplo, Bruno parou logo no início da última sessão de treinos livres por causa de um problema hidráulico - vazamento de óleo - e não conseguiu desenvolver o programa planejado pela equipe.
"A idéia era andar com 120kg de gasolina e pneus macios para simular as condições de corrida, mas não foi possível", explicou o piloto, que ficou à frente apenas de seu companheiro, o indiano Karun Chandhok.
Terminar a corrida pela primeira vez permanecerá sendo a meta da Hispania. E Senna acredita que, apesar da recorrência das dificuldades, é possível sonhar em ver a bandeira quadriculada no circuito de Albert Park.
"O carro parece mais confiável. Na verdade, o que estamos sentindo falta é de pelo menos três dias de testes. Os problemas que estamos encontrando são típicos de um carro novo e que seriam naturalmente resolvidos nesses treinos", analisou.