Não se trata de um problema técnico nem psicológico. Não existe fantasma nem Robin Hood no Palestra Itália. Para Cleiton Xavier, que ignora (quase) todos os lugares-comuns para falar sobre as recentes derrotas do Palmeiras, a solução é impedir que o adversário consiga inaugurar o marcador antes deles.
"As coisas não estão dando certo. Nossa equipe jogou bem, mas o adversário (Ponte Preta, no sábado) veio fechadinho e, no contra-ataque, conseguiu dois gols. O principal é sair na frente, porque, com o passar do tempo, o outro time vai se fechando, o tempo encurtando, fica mais difícil", apontou o meia.
A análise do camisa 10, que nesta terça-feira completa 27 anos, faz sentido. Quando levou o gol que abriu a contagem, o time não conseguiu um bom resultado contra oponentes considerados menores - perdeu para Ponte Preta, Santo André, Rio Claro e São Caetano e empatou com o Botafogo-SP.
A situação é pior quando o Palmeiras joga no Palestra Itália e encara equipes ainda mais recuadas e dispostas a jogar no contragolpe. "É o mesmo time do ano passado, quando ganhamos a maioria em casa. Este ano é exceção, porque o Palmeiras é muito forte especialmente em casa", emendou Cleiton.
O próximo desafio dos comandados do técnico Antônio Carlos Zago será às 19h30 (de Brasília) desta quarta-feira, diante do Rio Branco, em Araraquara. É o primeiro de uma série de quatro adversários mal colocados na classificação do Campeonato Paulista. Característica que não pode ser tão comemorada.