Jornal Correio Braziliense

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Ronaldo no banco? Improvável, mas não impossível para Mano

Pentacampeão do mundo, eleito em três oportundiades como o melhor jogador do planeta pela Fifa e principal aposta corintiana para buscar o inédito título da Libertadores da América no ano do centenário, Ronaldo viveu um momento diferente nos últimos dias. Criticado por parte da torcida e da mídia dentro e fora do Brasil, o jogador voltou a balançar as redes após cinco jogos de jejum na vitória sobre o Cerro Porteño, no Paraguai, quando muitos questionavam a decisão do técnico Mano Menezes em mantê-lo como titular. Questionado se teria 'peito' para colocar o Fenômeno na reserva corintiana, Mano Menezes foi direto: "O futebol de hoje não admite esse negócio de um ter mais engergadura ou do 'esse não pode'. O futebol profissional cobra isso", discursou, à ESPN Brasil, garantindo que colocaria, se preciso, o camisa 9 no banco. Ao justificar sua decisão em evitar colocar o pentacampeão para 'descansar' em alguns jogos, o gaúcho foi buscar um exemplo vivido pelo hoje técnico do Atlético-MG, Wanderley Luxemburgo, quando de sua passagem pelo Real Madrid. "Esse é um exemplo que tirei dele e guardei. Houve uma determinada ocasião em que ele estava vencendo e tirou o Zidane. O adversário se recuperou, passou por cima e virou", lembrou. "Isso vale sempre para o atleta que tem uma capacidade maior que os outros de decidir o jogo. Você sabe que uma bola pode chegar, e ele pode resolver, por isso não o tiro", concluiu Mano, garantindo, ao menos por enquanto, o Fenômeno como dono absoluto da 9 mosqueteira.