Jornal Correio Braziliense

Superesportes

Federação arquiva processo e Agassi escapa de punição

O tenista Andre Agassi não será punido pela Federação Internacional de Tênis por ter revelado, em sua biografia, que ingeriu drogas sintéticas quando ainda competia no circuito profissional. Segundo Francesco Ricci Bitti, presidente da entidade máxima do esporte, o caso já se expirou faz tempo e é impossível aplicar uma condenação retroativa ao ex-número um do mundo, apesar das inúmeras apelações da Agência Mundial Antidoping. O norte-americano confessou em sua autobiografia, intitulada Open, que tomou, em 1997, a droga conhecida como MD cristal e alegou à ATP ter a usado, acidentalmente, ao beber um refrigerante. De acordo com o livro, a instituição acobertava atletas top nos exames. Questionado acerca da reputação de Agassi, Ricci lamentou."A ATP é a única entidade que poderia colocar o caso às claras, porém já é tarde. A WADA (Agência Mundial de Antidopagem) solicitou o caso à ATP. Como membro da agência, estou decepcionado com a descisão de Agassi, um jogador tão grande e emblemático, em fazer estas revelações," relatou. É mais uma polêmica envolvendo o nome de Agassi, que, recentemente, cometeu excessos com as brincadeiras contra o compatriota Pete Sampras, em um jogo de exibição, com caráter beneficente.