Jornal Correio Braziliense

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Flamengo enfrenta 'terremotos' no Chile

Com jogadores envolvidos em polêmicas e medo de novos tremores no Chile, rubro-negro defende liderança do grupo

Santiago (Chile) ; Com medo das réplicas do terremoto do Chile e atingido por fortes abalos extracampo em cima de seus dois atacantes, o Flamengo volta a campo pela Libertadores hoje, às 21h50 (horário de Brasília), para medir forças com a Universidad de Chile, no Estádio Monumental, em Santiago, pela terceira rodada do Grupo 8.

Dentro de campo, o rubro-negro vive grande momento, na liderança, com seis pontos e único representante brasileiro com 100% de aproveitamento. Um triunfo hoje deixará os brasileiros com a mão na vaga para as oitavas de final. O jogo desta quarta-feira, porém, requer cautela, uma vez que ;La U;, como o adversário é conhecido, está na segunda colocação, com quatro pontos, e vai assumir a ponta em caso de vitória.

Fora dos gramados, o Flamengo passa por polêmicas de jogadores. Há duas semanas o atacante Adriano tem seu nome envolvido em diversos fatos desagradáveis. Primeiro foi uma discussão com sua noiva em uma favela carioca, presenciada por vários atletas do próprio time. Depois disso, o jornal O Dia publicou que o atacante teria participado de orgias envolvendo anões e animais.

O Imperador ainda foi acusado ontem, pelo mesmo jornal, de comprar uma moto para a mãe (1) de um traficante carioca. Companheiro de ataque de Adriano, o artilheiro Vágner Love também não escapou da confusão. No domingo, a Rede Globo exibiu imagens do jogador em um baile funk na favela da Rocinha, em meio a traficantes fortemente armados.

Na preparação para o duelo, a delegação do Flamengo chegará na capital chilena poucas horas antes do confronto, já que permaneceria até hoje em Porto Alegre.

1 - Caso de polícia
A polícia vai abrir um inquérito para apurar a ligação do atacante Adriano a traficantes da Favela da Chatuba, no Rio de Janeiro. Em matéria divulgada ontem pelo jornal O Dia, o centroavante do Flamengo teria comprado, há dois anos, uma moto por R$ 35 mil para a mãe do chefe do tráfico de drogas da favela. No entanto, a moto teria ficado apenas seis meses no nome dela, que tem 64 anos.