Jornal Correio Braziliense

Superesportes

Briatore descarta volta à F-1 e diz que devia ter saído em 2006

Envolvido no escândalo de manipulação de resultado do Grande Prêmio de Cingapura-2008, o italiano Flavio Briatore descarta voltar à Fórmula 1. Ele chegou a ser banido do esporte pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) em setembro do ano passado, mas um tribunal de Paris revogou a sanção no último mês de janeiro. "Eu descarto 100%", declarou o antigo chefe de Renault em entrevista ao jornal Gazzetta Dello Sport quando questionado se teria futuro na Fórmula 1 e se pretendia comprar uma equipe. Além de garantir que não pretende voltar, ele disse que deveria ter saído antes. "Ainda conservo o apego pela Fórmula 1, apesar de que teria sido melhor sair no final de 2006, quando o Alonso ganhou seu segundo título", declarou Briatore em alusão ao espanhol Fernando Alonso, que ganhou seus dois títulos pela Renault e atualmente compete na Ferrari. O italiano de 59 anos também comentou a decisão de deixar a presidência do Queen's Park Rangers, time da segunda divisão do futebol inglês do qual ele segue como acionista. "Fiz isso para não criar problemas depois da história de Cingapura", explicou. No Grande Prêmio de Cingapura-2008, Nelsinho Piquet bateu de forma proposital para beneficiar seu então companheiro na Renault, Fernando Alonso. Depois de ser demitido pela equipe francesa, o piloto brasileiro denunciou a armação e Flavio Briatore foi punido. Briatore espera que a apelação da FIA contra a revogação de sua suspensão seja estudada nos próximos meses. Ele ainda desejou sorte ao alemão Michael Schumacher, seu antigo protegido, na Mercedes, mas acrescentou que era cético quando ao retorno dos grandes ídolos.