O lateral esquerdo Roberto Carlos não foi julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) paulista nesta segunda-feira. Como o jogador do Corinthians não poderia comparecer à sessão, o advogado João Zanforlin solicitou o adiamento para a próxima semana e acabou atendido.
Pela manhã, Roberto Carlos já havia explicado que o nascimento da filha Manuela impediria a sua presença no TJD. "Eu queria ir, mas ficou difícil por causa disso. Preciso estar na maternidade", disse o veterano.
Expulso no clássico contra o Santos, Roberto Carlos foi denunciado com base no artigo 258 (assumir qualquer conduta contrária à ética desportiva) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), cuja punição varia de um a seis jogos de suspensão.
Após obter uma redução de pena pelo cartão vermelho recebido contra o Palmeiras, o jogador não acredita que será punido pelo TJD por ter supostamente simulado um pênalti diante do Santos, na Vila Belmiro.
"A imagem foi clara. Nunca cavei pênalti na minha vida e nem sei fazer isso. Acabei caindo por causa do choque. Além disso, não havia necessidade nenhuma de enganar a arbitragem naquele momento, pois o Corinthians vinha jogando bem", defendeu-se Roberto Carlos, que voltou a criticar o árbitro José Henrique de Carvalho.
Outro jogador expulso diante do Santos e com caso enquadrado no artigo 258 do CBJD, o reserva Moacir também teve seu julgamento adiado pelo TJD.