Bastou Paulo Bassul deixar o cargo de treinador da seleção brasileira feminina de basquete para Iziane manifestar seu desejo de voltar ao time nacional. Desafeta do ex-técnico, a jogadora se colocou à disposição do espanhol Carlos Colinas após recusar a última convocação feita para integrar a equipe.
"Já havia falado com a Hortência que tinha este desejo (de jogar o Mundial da República Tcheca, no segundo semestre). Tenho contrato na NBA, mas isso não deve atrapalhar. Eu me coloco à disposição do novo treinador", comentou a atleta, em entrevista ao jornal Lance.
Porém, ao ser questionada se estava aliviada com a saída de Bassul, a jogadora do Wisla Can-Pack desconversou. "A saída ou permanência não mudaria tanto para mim. O importante é a seleção", comentou Iziane, que gostou de ver o nome de Colinas no cargo. "A Espanha tem uma ótima escola de técnicos. Eles são muito valorizados e com bom gabarito".
O problema de Iziane com Bassul estourou no Pré-Olímpico para os Jogos de Pequim, quando ela se negou a voltar à quadra após ser substituída na partida contra a Bielo-Rússia. Por conta disto, a atleta foi cortada da equipe e não disputou medalha na China.
Convencido por dirigentes da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) a chamar Iziane novamente, Bassul a convocou novamente em 2009, mas não foi atendido. Neste período, a ala-armadora chegou a declarar que só voltaria a defender a camisa amarela se o treinador fosse trocado.
A CBB nega que Iziane tenha influenciado de alguma forma a troca no comando da seleção. Porém, segundo o jornal Folha de São Paulo, um dos nomes que indicaram Colinas foi o empresário espanhol Nicolás San José García, agente de Iziane.