O técnico Antônio Carlos acredita que a ameaça do goleiro Marcos em pendurar as chuteiras no fim do ano não irá se confirmar. O ex-zagueiro considera que o camisa 12 acabou influenciado pela terrível derrota desta quarta-feira contra o Santo André e irá mudar de ideia quando refletir melhor sobre sua importância no Palestra Itália.
"O Marcos fala essas coisas no momento de emoção, de cabeça quente, os torcedores não querem que ele pare. É um ídolo do clube, um dos maiores da história. A gente precisa ter tranquilidade para saber que foi em momento de nervosismo", disse o atual comandante alviverde.
A declaração bombástica de Marcos foi concedida ainda no intervalo do jogo, logo após a falha do goleiro no segundo gol do Santo André. No fim da partida, o goleiro palmeirense preferiu evitar as entrevistas, mas reiterou na saída dos vestiários do Palestra Itália que irá parar um ano antes do fim do contrato, válido até dezembro de 2011.
"O Marcos é palmeirense doente, está tentando fazer de tudo para tirar o time desta situação. Ele é capitão e tem direito de expressar (seu sentimento)", emendou Antônio Carlos.
Representante da diretoria do Palmeiras nesta quarta-feira no Palestra Itália, o diretor de futebol Seraphim Del Grande seguiu o discurso de Antônio Carlos em apostar na permanência de Marcos no gol alviverde até o fim de 2011. "Foi um momento de desabafo, algo momentâneo", opinou o dirigente à Rádio Jovem Pan.
Já o atacante Robert preferiu evitar uma opinião na polêmica envolvendo o capitão palmeirense. "Acho que vocês devem perguntar o que vai acontecer direto para o Marcos", afirmou o autor do único gol do Alviverde contra o Santo André.