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Sem Federer, Suíça se vê quase sem chances contra Espanha

Rafael Nadal não estará em quadra, mas Roger Federer também não. E a ausência do número um do mundo dissemina um clima de pessimismo na equipe suíça que vai encarar a Espanha pela primeira rodada do Grupo Mundial Copa Davis a partir desta sexta-feira, em Logroño. "Será uma espécie de missão impossível, muito difícil", comentou Marco Chiudinelli, número 56 do mundo, em entrevista ao jornal Marca. Nem as ausências de Nadal, Fernando Verdasco e Juan Carlos Ferrero animam o desafiante. "Vai ser pior para nós porque os substitutos espanhóis são melhores que o suíços. Federer é o melhor tenista da história e sua ausência é mais que notável", afirmou. Além de Chiudinelli, a Suíça contará com Stanislas Wawrinka (16º colocado no ranking mundial), Michael Lammer (192º) e Yves Allegro (128º nas duplas e sem posição no simples). A camisa dos donos da casa será vestida por David Ferrer (17º), Tommy Robredo (23º), Marcel Granollers (106º) e Nicolas Almagro (27º). O histórico também é amplamente favorável aos ibéricos, que bateram os suíços em quatro dos cinco confrontos já realizados entre os dois países pela Copa Davis. O time rojo não perde um confronto local na primeira rodada há 17 anos, enquanto os suíços jamais superaram a primeira fase sem Federer. "Obviamente, nossas possibilidades são muito pequenas, mas vamos fazer todo o possível", minimizou Chiudinelli, que evitou críticas diretas a Federer. "Esperamos que Roger se comprometa mais com a Copa Davis no futuro, mas respeitamos a decisão dele em sem ausentar", assegurou.