Vancouver (Canadá) ; Neste domingo, a tão aguardada vitória do Canadá no hóquei masculino, diante dos rivais Estados Unidos, fechou com chave de ouro a participação do país-sede nas Olimpíadas de Inverno de 2010.
Com o triunfo, o Canadá tornou-se hegemônico no esporte mais popular do país, já que na última quinta-feira, a equipe feminina havia derrotado, mais uma vez, os ;fregueses; norte-americanos.
Depois de 17 dias de competições, o anfitrião conquistou 14 medalhas de ouro, terminou na primeira colocação no quadro de medalhas e entrou para a História como a nação que mais adquiriu primeiros lugares em uma única edição de Olimpíadas de Inverno. Os últimos recordistas eram a União Soviética e a Noruega, que abocanharam 13 douradas, em 1976 e 2002, respectivamente.
Somando as sete de prata e as cinco de bronze, a nação da América do Norte, acumulou 25 lugares cativos nos pódios. No total de condecorações, o Canadá ficou atrás dos Estados Unidos (36) e da Alemanha (30).
Além do hóquei, Vancouver assistiu a outros destaques dos donos da casa como as seleções masculina e feminina de curling, que conquistaram ouro e prata, respectivamente. Kaillie Humphries, de 24 anos, surpreendeu ao ser a mais rápida no bobsled, assim como o casal de patinação artística Tessa Virtue e Scott Moir, que levaram os canadenses ao delírio com sua apresentação.
Os ianques, vice-líderes, também têm motivos para comemorar, já que, com as 36 medalhas, atingiram o status de nação que mais subiu no pódio em uma edição de Jogos de Inverno.
Contudo, a maior estrela dos Estados Unidos, a esquiadora Lindsey Vonn, favorita nas cinco provas do esqui alpino, não superou as expectativas. Visivelmente prejudicada pelas lesões, ocasionadas pelas quedas que sofreu, a musa alcançou, apenas, um ouro no downhil e um bronze no Super-G.
Isabel Clark
Dos cinco representantes tupiniquins, a snowboarder Isabel Clark foi a que conseguiu o resultado mais expressivo em Vancouver. Apesar de ter caído, a brasileira, de 33 anos, ficou na 19; colocação. Clark, nona colocada em Turim/2006, continua a dona da melhor marca nacional em Olimpíadas de Inverno.
Apesar do fraco desempenho, o Brasil se despede do gelo canadense já pensando nos próximos Jogos, em Sochi, na Rússia. Prova disso, são os atletas do esqui alpino, Maya Harrison, de apenas de 17 anos, que alcançou a 48; posição entre 87 competidoras no ;Slalom;, e Jhonathan Longhi, de 22 anos, que foi o 56; colocado no ;Slalom Gigante;. Ambos foram bem em suas estreias e conquistaram a credencial de promessas brasileiras para as próximas Olimpíadas.