Por pouco o atacante Edno viu seu plano de encarar a Portuguesa, clube de onde saiu para atuar no Corinthians, frustrado. O presidente da Lusa, Manuel Da Lupa, foi aos vestiários do Canindé cobrar de Andrés Sanchez, mandatário do Corinthians, um ;acordo de cavalheiros; firmado no momento da transação.
"Quando negociamos o Edno, o Corinthians ficou com 60% e a Portuguesa com 40%. Pedi ao Andrés para colocar no documento uma garantia de que ele não seria escalado contra nós. Ele não quis, mas me deu a palavra dele. Por isso vim aqui cobrar quando soube que o Edno vai jogar", explicou Da Lupa.
Diante das explicações de Sanchez, que alegou o alto número de desfalques do técnico Mano Menezes para quebrar o acordo, o dirigente da rubro-verde amenizou o tom do discurso e passou a elogiar o colega pelo pedido público de desculpas. E garantiu que não ficará incomodado no caso de Edno marcar o gol da vitória corintiana neste sábado.
"Tudo o que eu queria era que o Andrés reconhecesse o erro, pois muitos presidentes falam uma coisa sentados e outra quando estão em pé. Ele reconheceu que tinha combinado comigo e, para mim, isso basta. Ele continua com crédito. Quanto ao Edno, faz parte do futebol. Não gostaria que fizesse gol, mas, se fizer, estará apenas defendendo o time pelo qual está federado. Faz parte", concluiu.