Eliminado pela Eslovênia na repescagem europeia para a Copa do Mundo, o holandês Guus Hiddink anunciou que não ficará no comando da seleção da Rússia após o término de seu contrato, em julho. O treinador disse que antecipou a declaração para este sábado para que a federação russa tenha tempo para estudar sobre seu substituto.
'Menina dos olhos' de diversas outras seleções (inclusive que vão ao Mundial da África do Sul) e clubes, Hiddink, por meio de sua coluna no jornal holandês De Telegraaph, anunciou a retirada. "Depois de falar com o novo presidente da federação, eu decidi não ser mais o técnico da Rússia quando meu contrato acabar", disse.
O treinador apontou que um dos motivos para que desistisse de seguir comandando Arshavin e companhia foi justamente a não-classificação para a Copa do Mundo. Agora, o selecionado da Nigéria, o Liverpool e a Juventus surgem como possíveis destinos do vitorioso técnico holandês.
E qualquer uma das opções pode ser bem-sucedida para Hiddink. Se optar por dirigir um clube, o treinador tentará juntar mais um título para sua lista, que já tem seis Campeonatos Holandeses, um Mundial de Clubes, uma Copa dos Campeões e a Copa da Inglaterra.
Já se quiser seguir com a carreira em seleções, Guus Hiddink também tem um invejável retrospecto, uma vez que conduziu a Holanda e a Coreia do Sul até a fase semifinal dos Mundiais de 2002 e 2006, respectivamente, e na última Copa levou a zebra Austrália até as oitavas de final, onde caiu para a campeã Itália.