A recente mudança no esquema tático do Atlético-MG ainda não surtiu os efeitos desejáveis: atuando com três atacantes, o time não passou de um empate por 1 a 1 com o Ipatinga. Antes de reeditar o trio de ataque com Obina e Diego Tardelli diante do Uberaba, Muriqui pediu paciência para que o time possa se acostumar a atuar desta maneira.
"Ainda é muito cedo para fazer uma avaliação: nós treinamos desse jeito duas vezes e jogamos uma. Tem que dar tempo para a gente se entrosar, mas tem tudo para dar certo. Especialmente por conta do primeiro tempo contra o Ipatinga, quando só não saiu o gol. Com os jogos, isso vai se tornar mais fácil", opinou Muriqui, confiante para a partida de sábado, às 19h30 (de Brasília), no Uberabão.
O jogador tem o mesmo pensamento em relação à pressão que o elenco alvinegro tem sofrido por conta da irregularidade apresentada no Campeonato Mineiro - com dois empates e uma vitória, ocupa apenas a quarta colocação da competição. Assim como Luxemburgo, Muriqui não tem dúvidas de que tudo vai se encaixar. Será preciso paciência, no entanto.
"Estamos começando agora, estamos treinando há pouco mais de um mês. A gente tem que se cobrar, mas temos que ver que é um início de trabalho, vamos encaixar tudo ainda", afirmou o atleta, sem se incomodar com os protestos e vaias da massa alvinegra durante as primeiras rodadas, todas disputadas no Mineirão (dois jogos com mando do Galo e um clássico com o América-MG).
"A pressão da torcida é normal, já que jogamos três vezes em casa e vencemos apenas uma. Temos que ter calma, não podemos deixar a pressão nos atrapalhar. Se deixamos isso nos influenciar, vamos atrapalhar todo o trabalho. Agora temos que vencer os jogos e recuperar os pontos perdidos dentro de casa", complementou o atacante, confirmado entre os titulares contra o Uberaba.