A ;Família Scolari;, apelido que ganhou o grupo da seleção brasileira campeã na Copa disputada na Ásia, em 2002, ilustrava com perfeição a união entre jogadores, técnico e comissão técnica em torno de um objetivo. Para Luiz Felipe Scolari, o ;pai; daquela família, o atual grupo verde e amarelo, agora com um novo ;chefe de família;, Dunga, tem enorme semelhança com aquele e, portanto, grandes chances de conquistar o Mundial da África do Sul.
"Eu acredito piamente que o Brasil estará na final e vencerá essa final. Por aquilo que me falam alguns jogadores e algumas pessoas da comissão técnica do Dunga, o ambiente é muito parecido com o da seleção de 2002. E isso a gente nota nas competições e nos jogos que o Brasil tem jogado. Portanto, é um grande handicap (vantagem) para o Brasil ganhar mais uma Copa do Mundo", apostou o atual técnico do Bunyodkor, do Uzbequistão, em entrevista ao Portal Terra.
Felipão também viu semelhanças quando o assunto foram as convocações que antecederam a disputa da Copa de 2002. Naquela época, o treinador foi pressionado pela mídia e pela população para convocar Romário, mas seguiu firme em suas convicções, deixou o ;baixinho; de fora e voltou com o caneco. Por isso, deu todo o apoio a Dunga com respeito à exclusão de Ronaldinho Gaúcho, o ;Romário; de 2010.
"O que eu tenho a dizer ao Dunga é que continue o trabalho que vem fazendo. Ele montou uma seleção razoavelmente nova, teve comando, teve amizade, montou um ambiente, e eu sei o quanto é interessante ter um ambiente efetivamente na seleção, porque se consegue muito mais do que aquilo que se imagina", finalizou.