O goleiro Rogério Ceni não é mais o principal responsável do São Paulo pelas cobranças de pênalti. Depois da vitória por 3 a 0 do Tricolor sobre o Paulista, o capitão admitiu que houve uma mudança na escolha do técnico Ricardo Gomes, mas assegura que a perda do posto não o incomodou.
"Acho que não sou mais o batedor oficial, mas este é um detalhe pequeno. Foi criada uma polêmica, mas não é um problema para nós. Ontem (quarta), eu fiz 17 gols em 18 cobranças no treino, mas não tinha ninguém lá para ver. Se precisar, estou aí. Se não precisar, há outros qualificados", afirmou.
A partir de agora, Gomes já deixou claro que a prioridade é do meia-atacante Marcelinho Paraíba. O debate sobre o assunto começou depois da estreia do São Paulo no Campeonato Paulista, quando Rogério desperdiçou uma cobrança na derrota para a Portuguesa.
Durante a semana posterior ao jogo, Marcelinho se saiu melhor no treino específico da função. Diante do Rio Claro, o batedor já era o camisa 11, mas Ceni foi autorizado a efetuar a batida porque o placar estava definido em favor do São Paulo.
Apesar de não ser mais o responsável pelos pênaltis, Rogério Ceni continua como a primeira opção do Tricolor nas cobranças de falta, já que agradou a Ricardo Gomes nos treinamentos.