Aos 26 anos, José Maria López cumpriu na última segunda-feira um sonho do qual ele havia praticamente desistido. Contratado para correr na Fórmula 1, o argentino lembrou-se das dificuldades por que passou até fechar com a USF1 em entrevista publicada nesta quarta-feira (27/1) pela agência Reuters.
Já quase um veterano para estrear na elite do automobilismo, López, também conhecido em seu país como 'Pechito', pintou bem no cenário internacional em 2003, ano no qual foi campeão da Fórmula Renault V6. O título lhe garantiu um teste a bordo do carro francês na Fórmula 1. Porém, em 2006 foi dispensado pela equipe e retornou a seu país para guiar carros de turismo e não mais monopostos.
"Três anos atrás, quando voltei da Europa, não podia imaginar que teria esta oportunidade de novo", admitiu. "Sei quão difícil é chegar à F-1. Graças a Deus que os resultados e outras coisas vieram juntos, com cinco novos times e novas vagas disponíveis", emendou ele, que nos últimos anos faturou três títulos em séries nacionais.
Aliviado, López enfim quebrará um jejum de nove anos sem pilotos argentinos no grid. Para sua temporada de estreia, prefere ainda não estabelecer objetivos, mas acredita que a USF1 poderá superar as demais novatas: Lotus, Virgin e Campos. "É difícil falar em metas porque tudo está começando do zero. Devemos ser pacientes e ter confianças no nosso pessoal".