Jornal Correio Braziliense

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Técnico Paulo Bassul está praticamente fora, diz presidente da CBB

Definido o argentino Ruben Magnano como novo treinador da seleção brasileira masculina, a Confederação Brasileira de Basquete (CBB) agora foca as atenções na escolha do técnico da seleção feminina. Alegando que o cronograma de 2010 já começa a ficar atrasado, o presidente da CBB, Carlos Nunes, disse que quer resolver a questão "nos próximos 15 dias" e revelou que, neste momento, Paulo Bassul é o nome menos cotado para o cargo - o brasiliense comanda o time nacional desde o segundo semestre de 2007. Coordenadora das seleções brasileiras femininas, Hortência Marcari esteve na Europa no início deste ano a fim de conversar com jogadoras brasileiras e estabelecer negociações com um técnico espanhol e um italiano. "As negociações com o italiano estão difíceis e está mais entre o espanhol e o Bassul, sendo que o Bassul está praticamente descartado", confessou Nunes, que entregou a decisão à Rainha do basquete. O espanhol é Carlos Colinas, especialista em divisões de base. O dirigente também aproveitou a oportunidade para defender Hortência das críticas dos treinadores brasileiros - após levar o Catanduva ao título brasileiro na noite da última quinta, o técnico Edson Ferreto criticou a ex-jogadora por não acompanhar a decisão contra Ourinhos no ginásio e por considerar que ela está desmerecendo os comandantes brasileiros. "Entendo o lado do Ferreto, mas não acho bom ele sair falando essas coisas em um momento que queremos agregar o basquete brasileiro. Ele poderia ter convocado uma reunião para conversar comigo sobre isso", afirmou o dirigente, certo de que a Hortência é a escolha certa para o comando das seleções femininas. "Quem tem a bagagem dela, as portas abertas como a Hortência no mundo do basquete? Quando fomos para a Europa, teve gente querendo tirar foto com ela no aeroporto de Barajas ( Espanha), ela é muito conhecida", destacou. Sobre sua própria ausência na decisão do Nacional feminino, Nunes se justificou. "Houve uma assembleia do COB no Rio na quinta à tarde e, apesar de eu ter pedido dispensa, o Carlos Arthur Nuzman (presidente do COB) não me liberou. Ainda assim eu comprei passagem para o começo da noite, mas a reunião se estendeu eu perdi o voo", contou, prometendo fazer uma visita aos times como forma de compensação.