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Flu aguarda laudo médico para rescindir com Leandro Amaral

Durante quase um ano, o Fluminense pagou R$280 mil de salário ao atacante Leandro Amaral, que não joga desde o dia 18 de julho de 2009, na derrota de 4 a 1 para o Goiás. Pior: o último gol que marcou foi no final de 2008, quando ainda estava no Vasco. Por isso, o clube das Laranjeiras anunciou que vai rescindir unilateralmente o compromisso que possui com o atleta e que terminaria em dezembro.

Nas Laranjeiras, alguns dirigentes que preferem o anonimato defendem que deveria partir do jogador a decisão de cancelar o contrato pago pela Unimed, empresa patrocinadora do Fluminense. O volante Emerson, ex-seleção brasileira, fez isso recentemente no Santos, quando percebeu que não poderia ser útil ao time paulista como ele próprio e os dirigentes imaginavam no momento da assinatura do compromisso.

Para mandá-lo embora, o Fluminense conta com um laudo médico, no qual é detalhado o crônico problema que Leandro Amaral tem no joelho esquerdo. O local já passou por duas cirurgias, mas o problema continua devido a uma dolorosa artrose, que o impede seguir jogando profissionalmente em alto nível.

Leandro Amaral desapareceu do clube, não se apresentou para a pré-temporada e evita atender aos inúmeros telefonemas que recebe. Caso ele não aceite a rescisão, o processo terá que ser ;consensual;, ou seja, decidido na Justiça. Outros jogadores do Fluminense viveram situação parecida, como Ruy, Luiz Alberto e Wellington Monteiro.

"O Ruy aceitou o acordo e foi emprestado ao Boavista. Já o Luiz Alberto e o Wellington Monteiro, não, e por isso estão livres para procurar outro clube. Daqui a uns dez dias nós vamos conversar com o Leandro Amaral, tendo às mãos o laudo médico, e ver o que acontece", afirmou o vice de futebol Ricardo Tenório.

A contratação de Leandro Amaral foi uma das mais polêmicas do Fluminense nos últimos tempos. O atacante deixou o Vasco brigado com a diretoria e com os torcedores. Agora, a mesma história pode se repetir nas Laranjeiras.