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Grêmio revela Maxi López confuso e cogita processo

A confiança do Grêmio quanto à permanência do atacante Maxi López para 2010 acabou frustrada na noite desta segunda-feira. Com a saída do atleta confirmada, o diretor de futebol do Tricolor Gaúcho, Luiz Onofre Meira, revelou que o argentino se mostrou confuso durante as negociações e confirmou a hipótese de acionar a Justiça para reparar perdas e danos. "Ele sempre foi muito cordial nas relações com o Grêmio. Até o encerramento do Brasileirão, conversávamos e acreditávamos na possibilidade de permanência. Aí ficamos sabendo que foi assediado pela Lazio. Aí muda um pouco", disse o dirigente, em declaração à Sportv nesta segunda-feira. As negociações com o FC Moscou, detentor dos direitos do atleta, começaram a se complicar. "Ele compareceu ao Olímpico antes do fim do ano, mais precisamente no dia 27, dizendo estar confuso sobre qual caminho deveria tomar, e que conversaria sobre isto com familiares. Acabou definindo ontem (segunda-feira) que não quer permanecer", lamentou o dirigente, que não descarta acionar a Justiça para ressarcir o Grêmio por perdas e danos no caso. "Entregamos o caso para o Jurídico", afirmou. Isso porque, por contrato, o Grêmio garantiria o atleta caso desembolsasse 1,5 milhão de euros (R$ 3,7 milhões), referentes a 50% dos direitos do atleta. O clube depositou o valor na Justiça do Trabalho no dia 30 e, mesmo assim, terminou sem Maxi López para 2010. "O Grêmio exerceu a cláusula que garantiria os direitos econômicos do Maxi. Antes da vigência do contrato, fizemos o depósito consignado judicialmente. Mas o jogador não entendeu assim e comunicou oficialmente que não irá participar do grupo em 2010", disse Meira. "Como o clube tinha a obrigação de zelar pelo seu patrimônio, fez o depósito no dia 30", complementou.