O diretor da Mercedes GP, Ross Brawn, negou que a saída de Jenson Button da escuderia, na época ainda chamada Brawn GP, tenha acontecido por causa da vontade de Brawn de acertar contrato com o até então ex-piloto Michael Schumacher.
Segundo o dirigente, as conversas com o piloto com quem venceu sete vezes o Mundial só começaram porque o corredor inglês decidiu pela própria saída. "Não creio que seja este o caso. Fizemos um grande esforço para tentar encontrar uma solução com Jenson, mas não nos saímos bem. Ele tomou a decisão de não ficar. A partir desse momento comecei a conversar com Michael", explicou Brawn.
Para o diretor da Mercedes , o piloto alemão tem totais condições de voltar a ser campeão mesmo às vésperas de completar 41 anos de idade. "Eu fiz essa pergunta a ele, que me respondeu que teria. Ele sempre foi muito crítico consigo mesmo e eu confio plenamente na sua palavra", afirmou Brawn, que se mostrou muito amigo do corredor alemão.
"Vivemos uma relação bastante próxima através dos anos, e comprovei a sua decepção no verão passado, quando não pôde dirigir uma Ferrari (quando substituiria o acidentado Felipe Massa). Ele tem muita paixão pelo esporte e estamos felizes em contar com ele na equipe", completou.