Houve um tempo em que a imprensa espanhola chamava o Barcelona de ;Brasilona; devido ao sucesso dos jogadores tupiniquins com a camisa azul-grená. Romário, Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho foram eleitos os melhores do mundo da Fifa quando defendiam o clube catalão. Messi deve quebrar a dinastia dos ;erres; às 17h, na Suíça. Barbada na eleição, o atacante de 22 anos tem tudo para tornar-se o primeiro argentino a levar a taça criada em 1991 ; o que nem Diego Armando Maradona conseguiu. O SporTV transmite a cerimônia.
A coroação de Messi aumentará a coleção de glórias do Barcelona no ano e no ranking do prêmio da Fifa. Vencedor do Mundial de Clubes, da Liga dos Campeões, do Campeonato Espanhol, da Copa do Rei e das Supercopas da Espanha e da Europa, o clube de 110 anos é o que mais teve o número 1 do mundo.
São seis troféus em 18 edições, contra quatro do arquirrival Real Madrid, três do Milan, três da Juventus e um de Manchester United e Internazionale. Por sinal, dois dos quatro azarões atuam no Real Madrid: Kaká, aclamado em 2007, e Cristiano Ronaldo, o atual dono do trono. Companheiros de Messi, os espanhóis Xavi e Iniesta são as outras ameaças ao Pulga.
Embora tenha 22 anos, Messi, vice em 2007 e em 2008, não será o mais jovem vencedor do prêmio. Ronaldo tinha 20 na primeira conquista, em 1996. Na temporada seguinte, conquistou o bi com 21.
Amado em Barcelona e odiado por parte dos argentinos por não apresentar o mesmo futebol do clube com a camisa da seleção, Messi foi insultado ontem, em La Plata, por torcedores do Estudiantes. No sábado, no inédito duelo contra um clube portenho após deixar o país com 11 anos de idade, o Pulga marcou, com o peito, o gol que impediu o bicampeonato mundial dos Pinchas.
Revoltados, alguns fãs do Estudiantes picharam em muros frases como ;Messi não é argentino; e cobranças para a Copa de 2010, na África do Sul: ;Faça isso no Mundial;. Outros, mais exaltados, agrediram o craque com palavrões. Ontem, Messi deixou claro que o gol com o peito não foi uma esnobada no Estudiantes. ;Defini daquela forma porque o goleiro (Albil) estava no contrapé;, disse.
Prêmio Puskas
Os atacante brasileiros Nilmar e Grafite concorrem no inédito prêmio de gol mais bonito do ano. Nilmar fez um golaço com a camisa do Inter, na primeira rodada do Brasileirão, após driblar meio time do Corinthians. O de Grafite foi com a camisa do Wolfsburg, de calcanhar, no Campeonato Alemão, depois de driblar vários marcadores