Esqueçam Ronaldo. O fenômeno da moda é Messi. Ou não? O argentino de 22 anos foi negociado em 2000 pelos pais, com o Barcelona, em 30 segundos. Na quarta, virou o jogo contra o Atlante, do México, em 1 minuto, nas semifinais do Mundial de Clubes. Já fez um gol com a mão e outro driblando meio time, à lá Maradona. E amanhã, pode alcançar o feito de um compatriota rival na final do torneio organizado pela Fifa.
Doze anos mais novo que Verón, Messi tem na estante de casa um troféu a menos que o maestro do Estudiantes, adversário do Barcelona na final de amanhã, às 14h, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Aos 34 anos, o craque do Estudiantes, eleito o melhor jogador da Taça Libertadores da América em 2009, tem 13 títulos no currículo em quatro clubes diferentes. Messi, 22, agraciado com a Bola de Ouro pela revista France Football e favorito a número 1 na eleição da Fifa, soma 12: 10 pelo Barcelona e dois com a Argentina.
Profissional desde 1995, Verón tem média de pelo menos um troféu por temporada. Messi vai além. Em seis anos, contabiliza duas conquistas por temporada. Favorito a igualar a marca de Verón, Messi prefere driblar com humildade. "É uma final. Não há favoritos. A história do Mundial de Clubes mostra que muitos clubes sul-americanos venceram excelentes times europeus. O próprio Barcelona perdeu duas vezes para clubes brasileiros (São Paulo, em 1992, e Inter, em 2006)", lembrou o camisa 10.
Experiente, Verón prefere o ataque, a guerra de nervos. "Queremos enfrentá-los com o time completo, de preferência com Messi e tudo", disparou. Para "tristeza" de Verón, Iniesta, um dos cinco finalistas do prêmio de melhor do mundo da Fifa, está fora do jogão. Vítima de uma ruptura muscular na vitória sobre o Atlante, o meia ficará afastado dos gramados por 15 dias.