O contrato de Michael Schumacher como consultor técnico da Ferrari não deve ser um empecilho para o acerto entre o alemão heptcampeão mundial de Fórmula-1 e a equipe Mercedes para a disputa da próxima temporada. Quem garante é o presidente da escuderia, Luca de Montezemolo, que disse não ter problemas em liberar Schumi para retomar sua carreira.
"Ele é um grande amigo, mas não é membro do time. Naturalmente, se ele decidir seguir por outro caminho, logicamente nosso acordo não valerá mais", disse Montezemolo, em entrevista à agência Reuter. "Você não pode continuar trabalhando com a gente e para um de nossos concorrentes ao mesmo tempo", completou o mandatário da Ferrari.
A imprensa alemã dá como certa a contratação de Schumacher pela recém-criada equipe Mercedes GP, que comprou a estrutura da Brawn, atual campeã do Mundial de Construtores. De acordo com a revista Focus o contrato já tem até valor combinado: 5 milhões de euros por ano.
O que também contaria pontos para que Schumacher voltasse à Fórmula 1 é a oportunidade de reviver a parceria dos tempos de Ferrari com Ross Brawn. "Schumacher se sente em forma e saudável. Os últimos testes foram positivos e ele mal pode esperar para trabalhar com Ross Brawn novamente", teria dito ao periódico Bild uma fonte próxima ao piloto.