A última rodada da primeira fase do Campeonato Mundial de handebol feminino serviu como um treino para a seleção brasileiro. Não só porque o adversário era o frágil Congo, batido por 38 a 26 nesta quinta-feira, mas também pela eliminação antecipada das sul-americanas, que agora buscam o 13º lugar geral através do torneio de consolação.
Na última quarta, a derrota do Brasil para a tricampeã olímpica Dinamarca somada ao êxito da Alemanha sobre a Suécia tirou todas as chances de classificação para o time nacional. Quinto colocado do Grupo A com duas vitórias em cinco partidas, ele não chegará ao terceiro lugar, limite visando à classificação, mesmo que se mantenha empatada em pontos com Suécia e França.
As equipes europeias enfrentam respectivamente dinamarquesas e alemãs ainda nesta quinta, e em caso de tríplice empate a vaga na segunda fase será das suecas, donas de um melhor saldo de gols nos confrontos diretos entre as três candidatas. Líderes da chave, dinamarquesas e germânicas já estão garantidas.
Apesar da queda precoce no Mundial, as brasileiras ainda sonham com a garantia da 13ª posição em solo chinês. Esse resultado seria o terceiro melhor da história do país em oito participações na competição e será obtido caso ganhe o chamado Grupo do Presidente, torneio de consolação que definirá as colocações dos selecionados já sem chances de título.