As reclamações do volante Edmilson em relação a um possível abandono vivido pelos jogadores de futebol não repercutiu bem no Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo. Através de uma nota oficial, a instituição deixa claro que está aberta a receber e trabalhar por qualquer membro da classe que vive algum tipo de problema.
Edmilson cobrou do sindicato um ato de defesa ao atacante Vagner Love, recentemente agredido por torcedores do Palmeiras na rua. Em resposta, o presidente da entidade, Rinaldo Martorelli, lamenta a falta união entre os jogadores que atuam nas principais equipes do futebol brasileiro.
"Um sindicato que tem a força de conquistar o que vem conquistando, sem a participação dos seus representados, não pode ser chamado de fraco. A distorção está na falta de engajamento dos atletas que tem penetração nos veículos de comunicação de massa e não pela falta de ação da entidade", justificou Martorelli.
Na carta enviada à imprensa, o Sindicato de Atletas Profissionais do Estado de São Paulo descreve que já trabalhou por conquistas importantes, como o fim da Lei do Passe, na defesa junto ao TST (Tribunal Superior do Trabalho) pela manutenção da bilateralidade da cláusula penal (nas rescisões de contrato) e, neste ano, lutou pela mudança do horário dos jogos de domingo para 17 horas.