Uma vitória esmagadora, consagradora. Assim pode ser definida a eleição que deu ao argentino Lionel Messi na noite de segunda-feira a tradicional Bola de Ouro, premiação oferecida pela revista France Football ao melhor jogador do mundo da temporada e que existe desde 1956.
A diferença de 240 votos para o segundo colocado, o português Cristiano Ronaldo, seu antecessor no posto (473 a 233 - a maior da história), deixou clara a soberania do jogador nos gramados em 2009, mas não foi suficiente para alterar a forma de pensar do novo Bola de Ouro do futebol mundial.
"Sabia que estava entre os favoritos, até por jogar no Barcelona, que ganhou tudo no ano, mas nunca imaginei que conseguiria me impor na votação com uma margem tão grande", declarou o craque, primeiro argentino a receber o prêmio (Di Stéfano era naturalizado espanhol quando foi eleito), ao diário Marca desta terça.
Messi dedicou sua conquista pessoal, a quinta da temporada (faturou antes o troféu Di Stéfano, honraria de melhor atleta do Campeonato Espanhol de 2009, o 'Onze de Ouro', concedido pela revista francesa Onze Mondial, a indicação de número 1 do ano pela publicação inglesa Four Four Two e o prêmio de melhor atleta da última edição da Copa dos Campeões da Europa) à sua família, e já começou a projetar o que espera de 2010.
"O difícil será confirmar o prêmio novamente, pois é complicado repetir um ano tão bom quanto foi o de 2009, mas me sinto muito honrado por receber um prêmio como a Bola de Ouro, pois muitos grandes jogadores já receberam, enquanto outros tentaram e acabaram ficando pelo caminho", concluiu o craque, favorito também para arrematar o prêmio de melhor do mundo oferecido pela Fifa e fechar a temporada com chave de ouro.