Londres (Inglaterra) - O suíço Roger Federer mostrou-se impaciente após a derrota na semifinal do ATP Finals. O número 1 do mundo jogou mal e perdeu para o russo Nikolay Davidenko por 2 sets a 1, parciais de 6/2, 4/6 e 7/5, mas, na entrevista coletiva após a partida, fez questão de reafirmar sua condição de número 1 do ranking da ATP.
Perguntado se devia se sentir mal pela derrota, Federer se alterou. "Se a pergunta é se me equivoquei jogando tão pouco desde o US Open, digo que não vou responder porque não é uma pergunta inteligente. Acabo o ano como número 1, não tenho nada para me preocupar. Esta é minha última entrevista coletiva, e isso é muito bom, porque não terei mais que responder perguntas", disse o suíço.
No entanto, mais calmo, Federer analisou rapidamente o ano em que voltou à liderança da ATP. "Os meus melhores momentos do ano foram os títulos de Roland Garros e Wimbledon, e os piores foram as derrotas com placar largo", avaliou.
O melhor tenista do mundo aproveitou para torcer pela seleção espanhola na final da Copa Davis, contra a República Tcheca. Para ele, a equipe do segundo colocado da ATP, Rafael Nadal, terá mais chances, mesmo sem o amigo lesionado. "Os espanhóis são favoritos, mesmo que não joguem Nadal e Verdasco (também machucado). Eles têm vários jogadores da grande nível no banco de reservas", analisou.
Roger Federer está garantido como primeiro colocado do ranking da ATP este ano, e foi premiado pela entidade pela vantagem de 1.345 pontos sobre Rafael Nadal. Novak Djokovic é o terceiro, sem chances de passar Nadal após ficar de fora das semifinais do ATP Finals.