A BMW anunciou o fim de sua equipe de fábrica na Fórmula 1 em junho passado, mas buscou alternativas para se manter de um outro modo na categoria. Segundo o novo investidor da Williams, o austríaco, Christian Wolff, a montadora alemã queria novamente "dividir as ações" da equipe de Grove, mas teve sua oferta rejeitada.
Wolff, dono de uma empresa focada em internet e novas tecnologias e ex- piloto do Campeonato de Turismo da FIA (GT), revelou essa informação à revista alemã Sportweek. O objetivo era valorizar o anúncio da semana passada, quando ele adquiriu "entre 10% e 49%" das ações da Williams.
"A BMW queria dividir ações, investidores árabes e islandeses também, e sei que neste ano alguns russos também mostraram interesse. Mas Frank (Williams) queria pessoas com espírito de corrida, pois é para isso que o time existe", comentou o austríaco.
Nas declarações de Wolff, aquela que mais se destaca é a referente à BMW. A companhia já foi parceira da Williams entre 2000 e 2005, porém deixou Grove para criar sua própria escuderia em 2006. A temporada passada foi a última dos alemães na Fórmula 1 por causa dos efeitos da crise econômica internacional sob a venda de carros.