Jornal Correio Braziliense

Superesportes

Processo de Briatore só terá resposta em janeiro

Ex-chefe da Renault, Flavio Briatore só saberá se o seu processo contra a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) na Justiça francesa foi bem sucedido no dia 5 de janeiro. A primeira audiência do caso se deu nesta terça-feira, em Paris. Por ter mandado o brasileiro Nelsinho Piquet chocar-se deliberadamente contra um muro no GP de Cingapura de 2008, a fim de beneficiar Fernando Alonso, Briatore foi banido do esporte pela FIA. Ele, no entanto, alega inocência e garante que a dura pena foi combinada entre membros do Conselho Mundial por motivações pessoais de seu desafeto Max Mosley, então presidente da entidade. Desta forma, Briatore também almeja uma indenização de 1 milhão de euros por danos morais. "Meu cliente deseja apenas ser capaz de fazer o que quer e recuperar sua liberdade. Ele está calmo e determinado", afirmou Philippe Ouakrat, advogado de Briatore, após a sessão desta terça. Outro punido pelo caso foi o ex-diretor de engenharia, Pat Symond, suspenso por cinco anos - demitidos pela Renault, tanto ele quanto Briatore não compareceram nesta terça aos tribunais. Nelsinho, por sua vez, acabou absolvido por ter colaborado com as investigações da farsa, ao passo que Fernando Alonso foi considerado inocente.