O primeiro piloto alemão da Mercedes-Benz na Fórmula 1 desde 1955 é considerado por alguns como 'meio' finlandês. Desfazendo qualquer tipo de dúvidas, Nico Rosberg fez questão de se desligar da nacionalidade de seu pai, Keke, colocando-se assim como um legítimo representante da Alemanha na principal montadora do país.
Parceira da McLaren na Fórmula 1 há 15 anos, a Mercedes jamais conseguiu impor em Woking seu público interesse em contar um com automobilista germânico. Porém, poderá tornar o desejo realidade já na primeira temporada no comando da antiga Brawn GP através de Rosberg. O único empecilho para isso seria a cidadania finlandesa à qual o piloto também tem direito, mas isso é minimizado pelo próprio.
"Definitivamente considero a mim mesmo alemão, simplesmente porque cresci na cultura da Alemanha, falamos alemão em casa e assistimos à televisão do país", assinalou o jovem, cujo pai, o finlandês Keke Rosberg, foi campeão mundial pela Williams em 1982.
Também pelo bom relacionamento do ex-piloto com os chefes da equipe, foi justamente na Williams que Nico construiu sua carreira na Fórmula 1. Após quatro anos de serviços prestados em Grove, ele chega a Mercedes com o objetivo de "no mínimo ganhar grandes prêmios" e com a pressão de representar bem a nacionalidade da companhia.
"O último alemão que correu com as Flechas Prateadas foi em 1955, então faz muito tempo", comentou ele, em referência a Karl Kling, companheiro do argentino Juan Manuel Fangio nas temporadas 1954 e 1955, únicas temporadas nas quais a Mercedes colocou seu nome no grid da caregoria. "Definitivamente é uma coisa especial. É incrível", emendou.